tag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post6440798822213376526..comments2023-03-31T06:29:20.107-03:00Comments on Tomatadas: Paulo Freire: pobreza intelectual, dogmatismo e amor assassinoLuis Dinizhttp://www.blogger.com/profile/04013768708753131318noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-44444050865973132822016-02-11T09:33:29.132-02:002016-02-11T09:33:29.132-02:00Olá, Luis!
Não cheguei a publicar esse trabalho, a...Olá, Luis!<br />Não cheguei a publicar esse trabalho, até porque foi um texto feito para uma disciplina de graduação. No entanto, reli esse trabalho e estou pensando em burilá-lo e publicá-lo em alguma revista. O difícil será achar uma revista da Educação que seja efetivamente aberta ao diálogo e à crítica.<br />No mais, parabenizo-te pelo blog. Fico feliz em saber que ainda há pensamento inteligente nas Ciências Humanas!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-85792901257968773742016-02-08T11:00:08.689-02:002016-02-08T11:00:08.689-02:00Excelente comentário, Jonathan!
É interessante co...Excelente comentário, Jonathan!<br /><br />É interessante como as pessoas pensam que Freire inventou um "método crítico" que serve para analisar e questionar textos, quando, na verdade, qualquer pessoa pode fazer isso mediante o uso de habilidades cognitivas básicas, como descrever, analisar, avaliar, classificar, comparar, etc. E concordo com você que o marxismo e demais vertentes da teoria social crítica são como uma religião, pois se baseiam em dogmas. Tratei disso no livro POR UMA CRÍTICA DA GEOGRAFIA CRÍTICA.<br /><br />A propósito, você chegou a publicar algum texto baseado nesse trabalho que você fez sobre Freire? Eu tenho interesse em conhecer.Luis Dinizhttps://www.blogger.com/profile/04013768708753131318noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-89973974890158536322016-02-01T18:25:11.006-02:002016-02-01T18:25:11.006-02:00Li Paulo Freire pela primeira vez na disciplina de...Li Paulo Freire pela primeira vez na disciplina de Filosofia da Educação, na licenciatura em Ciências Sociais da UFRGS. Precisava elaborar o trabalho final da disciplina, sobre um dos livros sugeridos pelo professor, e escolhi Demagogia, digo, Pedagogia da Autonomia. O simplismo das ideias do autor é realmente impressionante. Há passagens do livro que, de tão ridículas, são constrangedoras, como a seguinte, da qual nunca me esqueci: "inconclusos somos nós, mulheres e homens, mas inconclusos são também as jabuticabeiras que enchem, na safra, o meu quintal de pássaros cantadores; inconclusos são estes pássaros como inconcluso é Eico, meu pastor alemão, que me 'saúda' contente no começo das manhãs" (FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p.61).<br />Fiz um trabalho apontando para o caráter messiânico, doutrinário, dogmático e autoritário do pensamento do autor. O professor se surpreendeu ao ler meu texto; disse que consegui aplicar o tal do "método crítico" ao próprio Paulo Freire, algo que, segundo o professor, nem os seguidores de Freire fazem.<br />Impressiona-me que até hoje ainda há muitos pesquisadores presos a esse autor; dizem-se muito críticos e abertos ao diálogo, mas não suportam dialogar com alguém que questione os dogmas do pensamento "crítico", aos quais se aferram como se fosse uma religião. Aliás, não serão o Marxismo e o pensamento "crítico" uma forma de religião, um "ópio dos 'intelectuais'?<br />Quanto ao "método" Paulo Freire, lembro-me da frase de uma professora, também da licenciatura: "se alguém diz que trabalha com o 'método Paulo Freire', desconfiem, pois ele não criou método algum!". Anonymousnoreply@blogger.com