tag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post877943893334761451..comments2023-03-31T06:29:20.107-03:00Comments on Tomatadas: O Haiti não é aquiLuis Dinizhttp://www.blogger.com/profile/04013768708753131318noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-67618052335533308262013-07-20T03:59:41.228-03:002013-07-20T03:59:41.228-03:00Oi Diniz, não sei se te interessa. Meu pai fugiu d...Oi Diniz, não sei se te interessa. Meu pai fugiu da II guerra mundial, é Húngaro. Ele me contava muitas coisas de lá e sobre o comunismo e as teorias Socialista e Liberais. O que fico traumatizado, depois que formei em Geografia, trabalho com Eletrônica, é como aquelas coisas que ele me contava soaram tanto nas teorias geográficas por aqui. Não é só isso, ele mesmo me dizia que tudo parecia "tão" em "casa", mas com requintes à moda brasileira "liberal"... Também vou ver se escrevo essas coisas que meu pai dizia...Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16093609078038410536noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-29369961257130788312013-07-18T16:56:13.996-03:002013-07-18T16:56:13.996-03:00Muito obrigado pela sua contribuição, Estevan. Eu ...Muito obrigado pela sua contribuição, Estevan. Eu minha dissertação de mestrado, eu também constatei que os intelectuais da primeira metade do século passado construíam suas interpretações do Brasil por meio de adaptações por vezes equivocadas de teorias europeias. Entender os critérios usados pelos intelectuais nessa "antropofagia" é uma chave interessante para entender o pensamento sobre o Brasil.Luis Dinizhttps://www.blogger.com/profile/04013768708753131318noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-2924748689464270292013-07-16T03:00:27.529-03:002013-07-16T03:00:27.529-03:00Bacana o texto, essa sua dúvida é bastante discuti...Bacana o texto, essa sua dúvida é bastante discutida nas Ciências Sociais, pelo menos na optativa não obrigatória que peguei para fazer.<br />É bom deixar claro, como o professor sempre sugere, que Freyre estava em Pernambuco e fica difícil atribuir suas reflexões ao todo nacional.<br />Tem autores que achei interessantes, que é o Antônio Cândido, Joaquim Nabuco e depois o Roberto Schwarz. (Falo esses porque ainda estou apreciando o Buarque, o Florestan, Prado Júnior e o Darci Ribeiro)<br />O que ficou bastante claro nos autores que lí, é que tinha alguns traços externos nos ensaios. Se pegarmos o Antônio Cândido, se percebe que a movimentação literária brasileira foi engajada numa visão interna da realidade (modernismo) mas com requintes aos padrões europeus, isso num país que era essencialmente de analfabetos. Ou seja, os literários buscam romper com as heranças de Portugal, apresentando uma proposta "brasileira", mas com traços europeus, já desgastados nessa mesma época na Europa. Do lado, Joaquim Nabuco, as influências das ideias racistas e darwinistas eram fortes no pensamento brasileiro. No entanto, o autor tenta demonstrar que a escravidão representa um atraso econômico para o Brasil, além de outras conclusões valiosas, e vai tentar neutralizar as teorias vigentes na época com base na realidade ou seu campo de visão, mas em sintonia com os preceitos liberais vigentes na Europa, por exemplo. E depois, o que achei muito legal, é a abordagem de Roberto Schwarz, que afirma que as ideias estão fora do lugar: "Ao longo de sua reprodução social, incansavelmente o Brasil põe e repõe ideias européias, sempre em sentido impróprio". Ao ler esses autores, ficou bastante claro que as ideias "externas" vieram na forma de adaptações, por vezes absurdas - basta ver as teorias econômicas aplicadas ao caso brasileiro - ao "sistema" brasileiro. <br /><br />Quando tiver um tempinho, vou ver se faço uma síntese dessas leituras que ando fazendo. <br /><br />Parabéns pela postagem.<br /><br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16093609078038410536noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-55293561852335256362013-03-09T14:22:51.304-03:002013-03-09T14:22:51.304-03:00A ideologia filtra o que deve e o que não deve ser...A ideologia filtra o que deve e o que não deve ser lido nas ciências sociais brasileiras, e eu creio que esse sectarismo começou a vigorar mesmo nos anos 80. Nas décadas anteriores, ainda havia a preocupação de trazer os clássicos para o debate científico. A teoria de Gilberto Freyre sobre a tolerância do brasileiro com as diferenças raciais é um bom exemplo disso. Ela foi substituída por teses como a do "racismo de marca", que começaram a se desenvolver a partir dos anos 50. Mas os intelectuais dessa nova tendência, como Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso, reputavam Freyre como um clássico cuja leitura era obrigatória. O tempo passou, e esse espírito científico se perdeu. Lamentável!Luis Dinizhttps://www.blogger.com/profile/04013768708753131318noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8001533744656968533.post-51807140171783951722013-03-09T01:15:36.647-03:002013-03-09T01:15:36.647-03:00Muito interessante este último post
Gilberto Freyr...Muito interessante este último post<br />Gilberto Freyre virou um pária na universidade brasileira, o que é uma pena, pois além de ter sido um dos grandes intelectuais brasileiros (muito melhor que o outro "freire"), tinha uma escrita elegante sem ser arrogante e que incentivava conhecer mais a nossa própria cultura. Eu entendo as críticas a sua antropologia, método e tal, mas simplesmente não consigo entender como estudantes de história ou sociologia conseguem passar a graduação toda sem ler um só capítulo de sua obra.<br />Tive um professor no colégio que dizia que "pegava mal" ser visto com um livro do Freyre na década de 80. <br />Bruno Frankhttps://www.blogger.com/profile/15812654361785438294noreply@blogger.com