domingo, 17 de setembro de 2023

STF avalizou a velha mutreta usada pelos sindicatos para tungarem trabalhadores

A prova do que está escrito no título da postagem é esta: eu não sou associado à APUFPR, mas já houve pelo menos 2 vezes em que esse sindicato cobrou contribuições para o "fundo de greve" por meio de desconto na folha de pagamento, e isso sem avisar e sem pedir autorização. Só fiquei sabendo porque calhou de eu olhar o meu contracheque naquelas duas ocasiões, então é possível que a APUFPR tenha me tomado mais dinheiro em meses nos quais eu não olhei. De qualquer modo, naquelas vezes em que eu flagrei o desconto, tive que ir pessoalmente até a sede da APUFPR para exigir a devolução do dinheiro por escrito. Na segunda vez, me fizeram ficar uns 40 minutos esperando para ser atendido!

Portanto, o STF, de maneira vergonhosa, declarou que é constituicional aplicar esse velho truque de arrancar dinheiro dos outros sem avisar contando que a pessoa lesada não vai perceber o saque ou não vai ter paciência de ir atrás da devolução do que lhe foi tirado!

Enquanto isso, os esbirros do PT no jornalismo, como o Reinaldo Apedeuta, ficam gritando que é mentira dizer que a "contribuição assistencial" (sic) é a volta do imposto sindical porque o trabalhador terá direito de se opor ao saque, o que não acontecia no caso do imposto.  Ora, do ponto de vista ético, a "contribuição assistencial" é ainda pior do que o imposto sindical, pois trata-se da legalização de uma prática desonesta e antidemocrática que os sindiatos já usavam há muitos anos! E eu não li nenhum artigo sério que omitisse o fato de que o trabalhador terá direito de se opor à "contribuição assistencial". Portanto, o Reinaldo Apedeuta usa o truque retórico de negar uma mentira contada por gente de pouca influência para desviar a atenção do ponto essencial, que é o caráter absolutamente antiético e autoritário da decisão do STF, além do efeito econômico perverso que isso representa: pressionar os trabalhadores a fazer pagamentos que eles avaliam que não valem o que foi cobrado. 

E que se note: antes, quando essa prática era questionada legalmente, sindicatos como a APUFPR usavam greves como desculpa principal para exigir pagamentos extraordinários até de quem não é associado; agora, com a decisão do STF, vão ficar muito mais à vontade para nos tungar quando bem entenderem, inventando qualquer motivo!

E tudo isso para quê? Para favorecer o PT, já que esse partido sempre teve forte apoio junto aos sindicatos que se locupletavam com o imposto sindical sem prestarem serviços que justificassem aquele dinheiro todo que era arrancado dos trabalhadores. Governo lixo apoiado por STF lixo!

domingo, 2 de julho de 2023

Socialistas não amam gays e mulheres: apenas odeiam a liberdade

Se um trabalhador é demitido porque fez um comentário nas redes sociais que possa ser considerado machista ou homofóbico (mesmo que apenas aos olhos da cultura woke), a esquerda socialista e identitária aplaude e, espantosamente, usa o seguinte argumento: se a empresa cultiva certos valores, está no direito da empresa demitir o funcionário que não pratica os mesmos valores. Eu repudio tal argumento porque uma empresa privada não pode policiar o que um funcionário faz em sua vida privada, nem pode usar o poder de contratar e demitir para censurar opiniões que não têm relação com a atividade profissional do empregado.

Então, os esquerdistas, querendo achar contradição nesse posicionamento, respondem que o liberalismo econômico implica a liberdade da empresa para contratar e demitir, de modo que os defensores do livre mercado deveriam ser favoráveis a essa prática. O argumento é errado porque a defesa do livre mercado significa que empregados devem ser contratados e demitidos em função de critérios meritocráticos, e não segundo valores que nada têm a ver com eficiência econômica e com o desempenho do trabalhador em suas funções. De fato, no tempo das corporações de ofício, um pedreiro ou alfaiate podia ser proibido de integrar a guilda de sua cidade, ficando assim impedido de exercer a profissão, caso fosse filho de mãe solteira, por exemplo. Mas a esquerda quer que voltemos ao tempo das corporações de ofício, só que com a diferença de que, ao invés de o trabalhador ser excluído por decisão de outros trabalhadores, deve ser por decisão da empresa privada... Justo a esquerda socialista, segundo a qual empresas privadas são exploradoras e opressoras, vem dizer que empresários têm direito de policiar o que os empregados dizem e fazem fora do ambiente de trabalho, em suas vidas privadas!

Mas a que vêm os comentários acima? É em referência à seguinte notícia, publicada pelo Poder 360:

EUA decidem que empresas podem recusar atendimento a LGBTQIA+
Decisão da Suprema Corte permite a rejeição de serviços caso haja violação de crenças religiosas pessoais de proprietários

Essa decisão expõe muito claramente a hipocrisia da esquerda socialista e identitária, não? Afinal, se uma empresa tiver o direito de demitir um bom funcionário porque ele não partilha dos valores da empresa, isso significa que um empresário evangélico ou muçulmano, por exemplo, pode demitir um funcionário se souber que ele é gay ou pode demitir uma trabalhadora se descobrir que ela é mãe solteira. E no caso da clientela? Se a esquerda acha mesmo que o livre mercado dá ao empregador o direito de contratar e demitir com critérios sem relação alguma com meritocracia, por que então haveria de ser contra que a empresa selecione sua clientela com base em critérios que nada têm a ver com o desempenho das vendas de produtos e serviços? Afinal, essas empresas estão abrindo mão de receber dinheiro de gays porque seus donos cultivam certos valores morais e religiosos (dos quais eu discordo, aliás). Não é a esquerda que condena o livre mercado com o argumento de que a lógica da competição capitalista é estranha a considerações de ordem ética?

A esquerda socialista não ama os gays e as mulheres: apenas odeia a liberdade.

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terça-feira, 16 de maio de 2023

WhatsApp já censura a verdade em favor do PT e do STF

No dia 29 de março, recebi um vídeo de um amigo, por WhatsApp, que vinha acompanhado do seguinte texto:

O governo Lula soube de tudo, em detalhes, na véspera dos ataques de 8 de janeiro aos Três Poderes. Assista à minha abertura do tema no CNN Arena. A entrevista com o deputado federal Kim Kataguiri está na íntegra do programa desta quarta, 29/3, disponível no canal de YouTube da CNN Brasil, como todas as outras. Acompanhe também ao vivo, de segunda a sexta, das 17h50 às 20h, no canal 577 da TV. 

felipemourabrasil

Portanto, não se trata de teoria conspiratória, mas de uma reportagem produzida pela imprensa profissional e veiculada por uma empresa de comunicação bastante reconhecida. E muito menos se trata de notícia falsa, pois o documento oficial que comprova que o ministro Flavio Dino foi avisado do ataque na véspera, e com detalhes do que poderia ocorrer, é mostrado nas imagens.

Compartilhei o vídeo com uma pessoa e, uns dias depois, tentei compartilhar com uma outra, mas não foi possível. Por quê? Simplesmente porque não aparecia botão de compartilhamento em lugar nenhum da tela, mesmo quando eu marcava a mensagem! Pior ainda: quando eu marcava a mensagem e abria o menu indicado no canto superior direito da tela, não aparecia opção de compartilhar e nem de copiar, mas aparecia a opção "denunciar"! O mesmo, porém, não ocorria com outros vídeos que recebi da mesma pessoa.

Mandei mensagem para esse amigo comentando o ocorrido. Ele disse que, com ele, estava tudo normal. Para testar, mandou o vídeo novamente para mim, e eu recebi. Mas continuei sem conseguir compartilhar e copiar, pois só era possível responder, apagar ou denunciar (sic). 

Qual é a explicação para o fato de ele conseguir compartilhar e eu não? A única hipótese que me parece plausível é que algum algoritmo do WhatsApp analisou os tipos de mensagens que a pessoa para quem eu mandei o vídeo costuma compartilhar e daí concluiu que essa pessoa é politicamente perigosa e/ou que espalha informações que podem trazer complicações políticas ou legais para o Whats porque são informações politicamente sensíveis. Logo, o algoritmo entendeu que eu poderia compartilhar a mensagem com outras pessoas igualmente perigosas ou inconvenientes e, assim, fiquei impedido de compartilhar uma segunda vez e, ainda por cima, sem poder fazer nada além de responder, apagar ou denunciar uma reportagem com informação verdadeira!

Se existir outra explicação plausível, escrevam aí nos comentários. Para mim, a única hipótese que faz sentido é a de que o WhatsApp censurou o compartilhamento de uma reportagem com informação verdadeira e inconveniente para o projeto de poder do PT e do STF, na medida em que a reportagem provou que o PT foi omisso diante da barbárie denunciada antecipadamente por um delegado de polícia. Mas por que o Whats haveria de censurar o que não é do interesse do PT e do STF se o PL da Censura não foi nem votado? Ao que tudo indica, por prever que a disseminação desse tipo de mensagem fortaleceria a narrativa de que as empresas de internet estariam agindo de forma prejudicial à democracia porque se beneficiam economicamente do compartilhamento massivo de mensagens por grupos extremistas de direita, narrativa essa que vem sendo usada pelo PT e pelo STF para pressionar o Congresso a aprovar o PL da Censura (e como se os extremistas de esquerda não usassem as redes sociais da mesma forma nociva para a democracia).

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terça-feira, 9 de maio de 2023

Felipe Neto e PT provam que Projeto das "Fake News" visa implantar censura

Felipe Neto já comprovou que o Projeto de Lei das Fake News objetiva censurar verdades inconvenientes para o PT. Ao descobrir que o algoritmo do Google associa as palavras "Lula" e "corrupção", ele tuitou que, hoje, o Google não é forçado a corrigir o algoritmo ou postar uma retratação, mas que isso seria diferente se esse PL já estivesse aprovado (aqui)! 

Ora, o algoritmo associa "Lula" e "corrupção" nas sugestões de pesquisa porque as estatísticas mostram forte correlação entre essas palavras nas buscas feitas por meio do Google! Isso é um fato concreto, ponto. Mas, na cabeça dos petistas, "Fake News" é toda notícia que prejudique o projeto de poder do partido, mesmo que (e principalmente se) a informação transmitida for verdadeira!

E nem adianta querer negar isso alegando que Felipe Neto não representa o partido, pois o PT já apresentou uma notificação extrajudicial contra o Google por causa da associação entre as palavras "Lula" e "corrupção"! (aqui)

Os golpistas que atacaram no dia 8 fizeram uma idiotice sem tamanho! Deram ao PT a desculpa perfeita para implantar a censura, pois, uma vez que esse PL seja aprovado, empresas como Google serão forçadas a mentir, a distorcer algoritmos ou a se retratar apenas por mostrar fatos que, embora verdadeiros, afrontam o projeto de poder lulopetista!

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quinta-feira, 20 de abril de 2023

Lula 3 - Lista de "promessas cumpridas" é autoajuda com dinheiro público

O Último Segundo publicou uma matéria com a chamada 100 dias: Lula cumpriu 13 das 36 promessas feitas em campanha. Só a chamada já é de uma desonestidade intelectual vergonhosa, pois, quando lemos o texto, descobrimos que a fonte consultada para contabilizar as "promessas cumpridas" é o próprio governo Lula! Se houvesse preocupação em informar com um mínimo de objetividade, seria preciso escrever "segundo Lula, seu governo cumpriu...". Mas não! 

O pior de tudo, porém, é que a lista de "promessas cumpridas" revela tantas picaretagens retóricas que chega a ser risível, e o fato da matéria não comentar absolutamente nada sobre isso é uma prova adicional de enviesamento político.

Autoajuda com dinheiro público

Vemos ali as promessas de não privatizar os Correios e não privatizar o Banco do Brasil, o que é risível. Afinal, se há um tipo de promessa facílima de cumprir é a de NÃO fazer algo que o Executivo não esteja obrigado a fazer por força de lei! E é risível também porque, quando nos lembramos de que o mensalão e o petrolão funcionaram sob os governos petistas, e quando recordamos também da "República Sindical" montada pelo PT nas suas gestões anteriores, fica fácil concluir que a recusa a privatizar tem o objetivo de beneficiar o PT, seus aliados na CUT e os políticos fisiológicos com os quais o PT negocia cargos. Com efeito, a ciência econômica já demonstrou de maneira robusta que o Estado empreendedor é ineficaz e visa atender prioritariamente aos interesses dos políticos, como demonstra o economista Marcos Mendes (2023).

E há 4 outros exemplos de promessas muito fáceis de cumprir e que beneficiam os próprios petistas: as recriações dos ministérios da Previdência Social, da Pesca e da Cultura e a promessa de instituir o "Ministério dos Povos Originários". Ora, qual seria a dificuldade de cumprir tais "promessas" se não há óbice legal algum para instituir ministérios e se o governo Lula usou a PEC da Transição para furar o teto de gastos - aliás, do mesmo modo que seu antecessor já havia feito em 2022? E desde quando aumentar o número de ministérios é uma medida boa de per si? Apresentar isso como "promessas de campanha cumpridas" é piada de mau gosto. 

Ora, o truque mais manjado dos populistas sempre foi o de instituir órgãos e mais órgãos especializados em resolver todo o tipo de problema. Quando o Ministério da Pesca foi instituído pela primeira vez, em 2009, a medida já foi criticada por conta de sua inutilidade. E a criação de um ministério exclusivo para resolver os problemas das populações nativas chega a ser um escárnio, tendo em vista que, segundo dissertação de mestrado realizada por uma pesquisadora da Fiocruz, as populações indígenas de todas as regiões brasileiras padeciam de graves problemas de desnutrição infantil nos anos de 2008 e 2009, ou seja, no final do governo Lula 2 (Nazaré, 2012). Foi falta de ministério? Francamente... 

Os únicos efeitos garantidos de não vender estatais e de (re)criar ministérios são: a) Lula dispõe de mais cargos para lotear entre petistas, sindicalistas e políticos do centrão; b) ampliar a máquina burocrática, o que implica aumento de gastos e, portanto, pressão pelo aumento de impostos. Em suma, Lula cumpriu "promessas de campanha" facílimas de cumprir e que só trazem benefícios para ele mesmo, enquanto os contribuintes, principalmente os de baixa renda, são prejudicados. 

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terça-feira, 21 de março de 2023

Lula 3: descalabros em série

Esse governo é uma série sem fim de descalabros econômicos, políticos e éticos. Uma lista só do que li hoje (21.03.23):

1. A diplomacia lulopetista se recusa a condenar as ditaduras da Nicarágua, Venezuela, Cuba e Irã, entre outras, com a desculpa de que não denuncia governos, mas apenas os atos de violação dos direitos humanos... Como se as violações fossem eventos da natureza! Ah, essa diplomacia também diz que denunciar os governos autoritários não tem efeito prático algum. Ora, se denunciar os governos que violam os direitos humanos não tem efeito, denunciar as violações sem dizer quem as pratica também não tem. De todo modo, acusar diretamente os responsáveis ao menos serviria para demonstrar o apoio do Estado brasileiro à democracia e aos direitos humanos e também o seu repúdio às forças políticas que praticam os abusos. Mas a verdade é que o governo Lula não denuncia as ditaduras de esquerda ou as antiamericanistas simplesmente para satisfazer as alas ideológicas do partido e também porque fazer isso implicaria condenar, indiretamente, as práticas violentas e autoritárias dos militantes de esquerda que apoiam o PT, tais como invasores de terras, de imóveis urbanos, de escolas e de universidades.

2. Lula relançou o Mais Médicos, ou seja, trouxe de volta a prática de receber escravos cubanos para financiar a ditadura daquela ilha. Dispensa comentários!

3. No mesmo evento em que relançou o "Mais Escravos", Lula espalhou negacionismo da ciência econômica, pois atacou a austeridade fiscal dizendo que o gasto com saúde deve ser encarado como investimento e que os livros de economia precisam ser reescritos! 

Essa é uma conversa surrada, desonesta e falaciosa. Afinal, se o dinheiro sai da conta, então é gasto, não importa se chamamos assim ou de outra forma. E não adianta dizer que é investimento porque gera emprego, renda e, por conseguinte, crescimento econômico. Qualquer gasto que o governo faz gera emprego e renda, mas a experiência internacional, no período que vai do fim da II Guerra até os anos 80, provou que, como afirma o economista Pedro Colangelo: "era impossível preservar o crescimento econômico indefinidamente a partir apenas de estímulos fiscais por parte dos governos, principalmente quando o quadro fiscal chega a níveis insustentáveis". E o autor acrescenta que os países que conseguiram implantar programas sociais mais robustos, ao longo dos anos, são justamente aqueles que, como a Suécia, estabeleceram regras fiscais rígidas (aqui). 

Enfim, Lula está no poder faz apenas três meses, mas parece que já são três anos!

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terça-feira, 14 de março de 2023

Na economia, Lula 3 é o quinto ano de Bolsonaro

Alguns jornalistas andam dizendo que é "surpreendente" o fato de Haddad agora estar falando em acertar a política fiscal ao invés de subir a meta de inflação (aqui). Mas não há surpresa alguma. Lula e Haddad sabem que relaxar a meta e gastar ainda mais é exatamente o que Dilma fez, com consequências catastróficas. Então, praticam uma política populista de expansão do gasto, mas limitada de maneira a evitar uma explosão da dívida pública. Exatamente como o Bolsonaro fez com a "PEC Kamikaze"!

Portanto, as críticas de Lula e Haddad ao nível atual das taxas de juros (reverberadas pelos esbirros do partido no jornalismo, como o Reinaldo Azevedo) nada mais são do que uma retórica que visa fazer do Banco Central um bode expiatório para explicar o crescimento econômico medíocre que está sendo previsto para este ano. Porque, na verdade, esse crescimento pífio é culpa única e exclusiva de Lula e Haddad: foi a expansão do gasto público, com a PEC da Transição, que elevou as taxas de juros no mercado e as previsões de inflação, impedindo o Banco Central de reduzir a taxa Selic.

Nada disso é surpreendente, pois economistas como Marcos Lisboa, Alexandre Schwartzman e Samuel Pessôa já tinham avisado que o Lula 3 poderia ser exatamente assim: expansão do gasto e da dívida pública com crescimento econômico medíocre (aqui).

Na economia, Lula 3 é o quinto ano do Governo Bolsonaro. Só se surpreende quem leva a sério as mentiras e hipocrisias que esse populista diz.

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