sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PT esconde números que provam que seus governos são lixo

Acabei de ler um artigo (obrigado pela indicação, Anselmo!) que mostra a crise instalada no Ipea pela censura à divulgação de informações que provam que, ao contrário do que alardeia a propaganda petista, a concentração de renda aumentou de 2006 a 2012. De fato, dois funcionários desse Instituto pediram exoneração por discordarem dessa censura absurda, que denota um profundo e autoritário aparelhamento do Estado.
 
Esse episódio prova que, até recentemente, os governos do PT não censuravam as instituições de pesquisa de forma escancarada, tal como acontece na Venezuela e na Argentina, porque a continuidade da política econômica de FHC num contexto internacional extremamente favorável tornava possível dar continuidade a alguns avanços iniciados com o Plano Real sem que o PT fizesse qualquer das reformas estruturais de que o Brasil necessita. Mas, à medida que os bons ventos da economia mundial pararam de soprar, e que novas pesquisas mais detalhadas provaram que os governos do PT não têm mérito nenhum, a única saída foi esconder os dados e desmontar os órgãos de pesquisa.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Números provam que PT é um lixo

Assim como em outras eleições, andam circulando pela internet textos segundo os quais as estatísticas econômicas e sociais provariam que os governos do PT foram melhores do que os anteriores e trouxeram um grande avanço para o país. Bem, como eu já escrevi, o PT vive de torturar estatísticas para fazer propaganda enganosa. E ainda aparelha os órgãos oficiais de pesquisa para embutir propaganda partidária em textos que deveriam ser técnicos. Assim, como pequeno antídoto contra esse tipo de propaganda mentirosa (na qual muitos professores acreditam) vou citar algumas informações sociais e econômicas, conforme segue:

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Aécio virou! Economia salvou Lula do mensalão. Já Dilma...

Votei em Aécio Neves para presidente e, graças à virada que ele deu, já tenho candidato para o segundo turno - eu pensava em votar em branco. Não vou especular sobre as causas dessa virada, pois uma análise consistente exigiria uma batelada de dados de pesquisas de opinião qualitativas sobre as visões do eleitorado a respeito dos três principais candidatos, algo de que não disponho. Jornalistas tarimbados, como Augusto Nunes e Ricardo Setti, não conseguem ir muito além de apontar elementos subjetivos que podem ter contribuído, como a segurança demonstrada por Aécio Neves, que não se deixou abater diante da onda Marina. 

E nem sei dizer quem poderia dispor de bons dados para uma análise mais profunda, tendo em vista que o Ibope e o Datafolha erraram feio, muito feio mesmo, nas pesquisas sobre a eleição presidencial e de diversos outros pleitos para governos estaduais e para o senado. Sendo assim, meu objetivo é fazer duas observações gerais com base em informações quantitativas mais seguras.