sexta-feira, 31 de março de 2017

Agora vou debater também no Facebook. Paciência...

Há muito tempo as pessoas que conheço e/ou que acompanham meu blog me sugeriam entrar no Facebook. Mas sempre resisti a essa ideia porque o Facebook gera um fluxo de informação constante, de modo que as pessoas tendem a perder muito tempo com isso. Resolvi entrar agora porque ando sofrendo ataques nas redes sociais, e o blog não é adequado para ficar respondendo toda hora a sei lá quantos comentários que me citam negativamente.

Mais especificamente, estou me referindo aos comentários que a professora Mônica Ribeiro da Silva, da UFPR, vem fazendo sobre mim nessa rede. A história é simples e curta: participei de um debate com essa professora recentemente e, depois, apresentei minhas críticas às ideias dela aqui no blog (Cf.: Professora da UFPR defende ensino doutrinador, mas diz que doutrinação não existe).

Bom, se os comentários dela ao meu post fossem argumentativos, eu responderia publicando outro post no blog mesmo, e ponto final na história. O problema é que, em vez de apresentar uma argumentação, ela afirma que eu é que não tenho argumentos e me acusa de estar fazendo uma "campanha" (sic) de desqualificação pessoal e profissional contra ela! E ainda mente dizendo que eu faço perseguição contra "alunos" (sic), principalmente "aqueles" que participaram das invasões do ano passado!

Diante disso, achei melhor manter o blog reservado para publicar o mesmo tipo de texto que eu publico sempre e responder a ela no próprio ambiente com o qual ela parece estar mais à vontade, ambiente esse que, no Brasil e no mundo, tem se mostrado ideal para a propagação da mentira e da desinformação.

Quem quiser ler o que a professora escreveu sobre mim e a resposta que dei, é só clicar aqui.

terça-feira, 14 de março de 2017

Professora da UFPR defende ensino doutrinador, mas diz que doutrinação não existe

Na última sexta, aconteceu no Departamento de Geografia da UFPR um "debate-ação" (sic) com o tema A reforma do ensino médio na Geografia: enfrentando a desinformação e o descaso. Como é de praxe nos eventos de Geografia, os três debatedores convidados tinham as mesmas opiniões sobre o tema, informadas por teorias e ideologias de esquerda radicais. Então, só houve debate durante a sessão de perguntas que se seguiu às exposições porque eu participei do evento, visto que, a julgar pelas perguntas não dirigidas a mim, ninguém discordou de nada!


quinta-feira, 9 de março de 2017

Doutrinação: a escola serve para ensinar quais leis são "boas" e quais não são?

Quem pesquisa no Google a expressão "escola sem partido" vê logo de cara um link que é anúncio pago, possivelmente, por sindicatos de professores. Afinal de contas, o link remete a um texto totalmente contrário ao Projeto de Lei apelidado de "Escola Sem Partido". De outro lado, não há nenhum anúncio pago no Google para dar destaque aos textos favoráveis a esse PL ou, pelo menos, ao diagnóstico de que o problema da doutrinação no ensino existe, é grave e precisa ser enfrentado. Ainda assim, os sindicatos de professores sempre gostam de posar de vítimas do poder econômico...

Ironias à parte, o fato é que o artigo de Caio Zinet apresenta as refutações de especialistas em educação contra o site Escola Sem Partido e o PL citado. Neste post, vou tratar da primeira refutação, que é a seguinte:
Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito a Educação, Daniel Cara, a neutralidade absoluta é impossível de ser atingida. "Não é possível (ser neutro) porque qualquer tema que se aborde leva um juízo de valor do professor, o que é importante. O que ele não pode fazer é limitar a aula a seu juízo de valor. Determinar a neutralidade política numa lei é um equivoco absoluto", afirmou (Zinet, 2016).