Dica de Livro 2


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RESUMO DO LIVRO

Dissecar os discursos elaborados com base nos pressupostos teórico-metodológicos e ideológicos da geocrítica. 

Capítulo 1 - Discute as influências marxistas na pesquisa científica e as fragilidades da teoria social crítica. O fio condutor dessa discussão é uma polêmica com Ana Fani Alessandri Carlos, na qual se abordam a crise do marxismo e a hipótese de que estaria havendo um refluxo da teoria social crítica na geografia atual. 

Capítulo 2 - Demonstra as contradições e a superficialidade das propostas de políticas públicas elaboradas com base em teorias radicais, com destaque para as discussões sobre reforma agrária, segurança alimentar e sobre planejamento urbano e regional.

Capítulo 3 - Avalia a origem e desenvolvimento da geografia crítica escolar à luz do conceito de doutrinação. Desse modo, põe em evidência que, muito embora a proposta de autores como José W. Vesentini e Vânia Vlach seja valorizar a autonomia de pensamento do aluno, os pressupostos da geocrítica transformam o ensino numa prática de doutrinação teórica e ideológica.

Capítulo 4 - Com base na avaliação dos conteúdos de livros didáticos, bem como nos resultados da aplicação de um questionário junto a alunos do ensino médio, o capítulo demonstra que a geocrítica vem difundindo visões distorcidas do Brasil e do mundo há cerca de três décadas. Nesse sentido, a doutrinação desempenhou um papel central na construção da hegemonia dessa vertente na geografia humana brasileira. 

Capítulo 5 - Faz uma síntese das conclusões elaboradas nos capítulos anteriores e as correlaciona com uma avaliação dos problemas da teoria social crítica no âmbito das relações entre ciência, ética e política.