Uma ideia repetida à exaustão pela maioria dos especialistas brasileiros em economia regional - e até por alguns economistas de outras áreas - é a de que o livre mercado não promove automaticamente a redução das desigualdades regionais de renda e a localização ótima de recursos. Sendo assim, qualquer movimento de desconcentração econômica induzido pelo mercado será insuficiente para gerar uma diminuição significativa das desigualdades regionais, fazendo-se necessário que o Estado implemente políticas regionais explícitas para chegar a tal resultado (Diniz Filho, 2005).
O jornalista Leandro Narloch, em seu Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, avisa que "já é hora de jogar tomates na historiografia politicamente correta". Este blog faz a mesma coisa com a geografia e o sistema de ensino atuais, que carregam os mesmos vícios. E está explicado o título do blog. Por Luis Lopes Diniz Filho
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Desenvolvimentismo é desastroso e casa bem com corrupção nas estatais
Num artigo publicado na Revista Cepal, o economista Ricardo Bielschowsky aponta as três principais contribuições de Celso Furtado ao pensamento econômico estruturalista e procura mostrar como as teorias deste último continuam atuais. Não vou fazer um resumo do texto, mas apenas jogar tomate em uma afirmação do autor sobre as privatizações que revela como a esquerda desenvolvimentista não fica atrás da socialista quando se trata de defender o indefensável. Vejamos:
[...] antes das privatizações as empresas estatais investiam com menos preocupações com a rentabilidade e com menor aversão a riscos e incertezas. Isto leva a pensar que as privatizações reduzem a propensão a investir na economia, ainda que eventualmente possam aumentar a eficiência microeconômica dos investimentos (Bielschowsky, s.d., p. 189).
domingo, 10 de janeiro de 2016
A eterna insistência desenvolvimentista
Os intelectuais socialistas são conhecidos por insistir na defesa de um modelo de economia que fracassou completa e miseravelmente. Mas os desenvolvimentistas, de direita ou de esquerda, não ficam atrás quando se trata de defender ideias que já foram postas em prática com resultados negativos. Exemplo disso é o texto Condicionantes da inovação tecnológica na Argentina e no Brasil (Gonçalves; Lemos; De Negri, 2007). Ao analisar os problemas de atraso tecnológico na indústria desses países, os autores dizem:
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Socialismo, campesinato e sabedoria oriental: a soma de todos os males
Três coisas que a maioria dos intelectuais "críticos" adora fazer são: malhar o ocidente, malhar o capitalismo e idealizar o "campesinato". Pois vou apresentar mais um relato da jornalista Xinran, extraído da obra As boas mulheres da China: vozes ocultas (Companhia das Letras, 2003), para demonstrar como a China comunista provou que combinar socialismo, campesinato e a milenar "sabedoria oriental" resulta no cúmulo de tudo o que há de pior na face da Terra!
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