quarta-feira, 8 de março de 2023

Portal G1 distorce informações sobre "feminicídio" e dá razão para os "véio do Zap"

Muita gente tira sarro dos "véio do Zap", aquelas pessoas que preferem acreditar em teorias conspiratórias do que confiar na imprensa profissional. Essas pessoas merecem ser zoadas, mas convenhamos que elas têm certa razão em duvidar da imprensa profissional. É o que evidencia a notícia abaixo, do Portal G1.


Ora, uma vez que a maior parte dos crimes foi cometida pelo "parceiro ou ex", como se pode supor que o motivo desses assassinatos todos está no fato de a vítima ser mulher? O motivo mais provável pode ser dinheiro (como no caso do goleiro Bruno) ou então ciúmes possessivo, o que configura crime passional. Com efeito, em outra matéria publicada pelo G1, fica claro que se considera feminicídio quando o parceiro ou ex-parceiro mata a mulher por "não aceitar a separação" (aqui). Ora, isso não é "feminicídio", é crime passional. 

Homem que mata mulher só por ser mulher é um certo tipo de serial killer, como o famoso Ted Bundy, que matava mulheres bonitas e jovens. Ainda assim, não se trata de machismo, mas de psicopatia, que é um transtorno de personalidade ou doença mental. Tanto que os serial killers homossexuais matam homens (caso do igualmente famoso Jeff Dahmer).

Quando uma mulher mata o parceiro ou ex, considera-se que foi crime passional ou com motivação econômica. A motivação de Elise Matsunaga, por exemplo, foi grana, mas ela alegou legítima defesa e ficou falando que a vítima era infiel. Outro caso recente aconteceu em Campo Grande, onde uma mulher jogou soda cáustica no rosto do ex-namorado, deixando-o cego. Ao que tudo indica, ela também não aceitou o fim do relacionamento, que tinha ocorrido 4 meses antes do crime. E eu escrevo "ao que tudo indica" porque a única alternativa seria supor que o rapaz foi atacado só por ser homem, hipótese que só faria sentido se a ex-namorada dele tivesse atacado outros homens antes, o que não parece ser o caso.

O G1 divulga notícias claramente distorcidas por um viés ideológico, o que estimula muita gente a virar as costas para a imprensa profissional e se informar pelos "Grupos de Zap". Depois, vem Gilmar Mendes afirmar que as redes sociais fazem "lavagem cerebral" e que precisam ser censuradas... E assim a imprensa profissional e o STF fazem triunfar a mentira e o autoritarismo!

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