No post A palestra que não aconteceu, comentei que o artigo com o conteúdo da fala que proferi durante o XIX Enga foi excluído da coletânea que deveria ser publicada com os trabalhos desse evento. Mais tarde, publiquei no site Escola Sem Partido um texto bem mais curto, intitulado Difamação contra o agronegócio vai continuar, usando uma pequena parte do conteúdo daquele trabalho. Depois de mais algum tempo, visitei o blog Diplomatizzando, do cientista social e diplomata Paulo Roberto de Almeida, e descobri que ele havia publicado esse segundo texto e também parte do primeiro, assim como o link para as pessoas que desejassem baixá-lo (aquela versão tinha 30 páginas, afinal).
Qual é o título do post que ele escreveu sobre esses textos? Difamação contra o agro-negócio: retratos da estupidez acadêmica.
Pois é... Há certas verdades estabelecidas na geografia que, para muitos intelectuais de outras disciplinas, soam como estupidez pura e simples. Como também lhes soa estúpido o conteúdo inteiramente e explicitamente ideológico e militante dos textos que tratam do rural brasileiro, produzidos por geógrafos e também por muitos pesquisadores de outras áreas. Os professores universitários precisam mandar os alunos consultarem os dados de produção e produtividade agrícola, bem como os indicadores de estado nutricional, para que depois eles não saiam por aí difamando e escrevendo bobagens sobre o agronegócio. O que existe na geografia agrária ou rural brasileira é uma corrente de transmissão de ideias que perpetua mentiras em nome de uma causa fracassada e baseada em um diagnóstico anacrônico!
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