sábado, 22 de junho de 2013

Sim, a universidade justifica a violência!

Respondo agora a um comentário sobre o texto Legitimação do vandalismo nas universidades. O autor nega o problema da doutrinação ideológica no ensino dizendo o que segue:
Calma, professor!
Do jeito que o senhor fala as pessoas vão realmente acreditar que as nossas universidades são um antro de stalinistas preparados para fazer a revolução. Eu fico me perguntando como o senhor ainda não foi empalado e teve sua cabeça devorada pelos canibais esquerdistas que abundam as universidades públicas. Tome cuidado!
Até meia dúzia de vagabundos que vão vandalizar num protesto pacífico são motivo para se atacar a esquerda, e, numa explicação rasa sobre o problema educacional no Brasil, joga-se toda a responsabilidade nos professores esquerdistas.
Essa doutrinação que o senhor tanto fala não é verdade nem na universidade em que o senhor dá aula. Ou por acaso os professores esquerdistas estão a espancá-lo antes das aulas? Os seus colegas de departamento o impedem de fazer críticas ao marxismo em aula? O seu programa é oriundo de uma cartilha do PSTU ou do PSOL? Por acaso já foi impedido de lecionar mediante a ação terrorista de alunos militantes do PCB?
As faculdades e institutos de ciências humanas e sociais, assim como as organizações estudantis, são, sim, na sua maior parte, antros de stalinistas prontos para uma revolução - no caso dos professores, mais animados para apoiá-la do que para sujar as mãos fazendo... Evidência bem concreta disso está no fato de que, em 2007, 115 professores da USP – apenas 2,2% dos cerca de 5.200 docentes dessa universidade – foram signatários de um abaixo-assinado em favor da causa de uma cambada que tinha invadido a Reitoria, sendo que 101 desses professores pertenciam à FFLCH-USP!


Assim, é a maioria de docentes e alunos que não pertence à esquerda radical que acaba garantindo um ambiente de liberdade para aqueles poucos professores das ciências humanas e sociais que reagem aos dogmas da teoria social crítica. Mas ainda há outros motivos para explicar essa liberdade. Um deles está no fato de que, como a esquerda já tem a hegemonia nos departamentos de ciências humanas e sociais, bem como no ensino médio e fundamental, prefere canalizar suas energias para o combate nos espaços em que ela ainda tenta ser hegemônica, como é o caso, sobretudo, da imprensa. Não incomoda muito se um ou outro professor ensina coisas diferentes em suas disciplinas, pois o conteúdo predominante é o da teoria social crítica. O mesmo ocorre na política estudantil, em que os ativistas, sendo majoritariamente de esquerda, preferem lutar contra o “neoliberalismo” nas ruas do que passar a limpo as denúncias de corrupção que enlameiam a imagem da UNE ou do que perseguir professores que pensam de modo diferente. Por fim, se eu tenho liberdade para definir o conteúdo a ser ensinado nas minhas aulas, é por estar respaldado por uma institucionalidade que garante essa mesma liberdade a todos os professores, de sorte que interferir nesse meu direito implicaria questionar o de todos os outros professores, e isso não seria vantajoso para ninguém.

Quem disse que não há perseguições?!
Apesar disso tudo, têm acontecido, sim, casos aberrantes de censura, perseguição e até de agressão verbal e física contra professores que contestam os dogmas da teoria crítica e do politicamente correto. Vejamos: 
  • Em 2011, a procuradora de justiça Roberta Fragoso Kaufmann foi à UnB – talvez a mais esquerdista das nossas universidades – fazer uma palestra contra a política de cotas, mas foi impedida de falar por vaias e xingamentos. A polícia teve de ser chamada para que ela pudesse ir embora sem perigo de sofrer agressões. No carro dela, picharam “loira filha da puta” (sic!!!), numa prova explícita de que os racialistas são racistas.
  • Nesse mesmo ano, em que a diretoria da FFLCH-USP foi invadida por estudantes, o professor Marcelo Barra, do curso de Letras dessa faculdade, foi agredido fisicamente, dentro da sala de aula, por um ativista estudantil!
  • Em 2012, durante a longa greve das universidades federais, os grevistas da UnB formaram uma Comissão de Ética que, pasme-se!, planejou invadir a aula do prof. Marcelo Hermes, que leciona Bioquímica Clínica, às 10 horas do dia 29 de maio. Ele teve de ser escoltado por dois policiais para poder lecionar. E qual a razão de tudo isso? Por ele ser contrário à greve e por manifestar suas opiniões políticas contrárias às da esquerda, conforme se lê aqui.  
  • Neste ano de 2013, o prof. Glauco B. Magalhães Filho, da Faculdade de Direito da UFC, teve um texto de sua autoria retirado do site da faculdade devido às pressões de um tal Coletivo Conteste (ver aqui). Eu não concordo com a opinião emitida por esse professor a respeito da união civil entre pessoas do mesmo sexo, mas o fato é que a argumentação jurídica dele era procedente e, nesse particular, o texto dele me pareceu perfeitamente correto. Portanto, esse professor foi censurado simplesmente por expressar suas análises jurídicas e opiniões!
Em suma, se eu nunca tive problemas com censura e agressões, é somente por trabalhar numa instituição, a UFPR, que não está entre as mais radicalizadas. Meus colegas de Departamento, a propósito, são bastante sensatos e tolerantes com as diferenças de pensamento, mesmo os mais esquerdistas. Mas, se não tenho do que reclamar em matéria de ambiente de trabalho, nem por isso deixo de me informar sobre as barbaridades que vêm acontecendo em outras instituições onde o pensamento de esquerda é mais radicalizado, especialmente a UnB e a FFLCH-USP.

Por tudo isso, é falso dizer que estou culpando os professores pelo vandalismo com base numa "análise rasa". Primeiro, porque deixei bem claro que a doutrinação ideológica nas escolas é um dos fatores explicativos, não o único. Segundo, porque é incontestável o apoio ideológico da maioria dos professores à violência insurrecional, conforme se vê na pesquisa realizada pelo instituto CNT/Sensus, pela análise de livros didáticos, pelo apoio dos sindicatos de professores ao MST, por testemunhos publicados no site Escola Sem Partido e também pela leitura dos trabalhos de pesquisa acadêmica publicados. Com efeito, há muitas evidências disso neste blog e no site mencionado, mas, para quem quiser saber mais, recomendo a leitura do meu último livro, Por uma crítica da geografia crítica, que acabou de ser publicado pela Editora da UEPG.

Em outro post eu respondo à parte final do comentário citado, em que o autor procura livrar a cara da esquerda radical das arruaças ocorridas no início das marchas convocadas pelo MPL.

Postagens relacionadas

8 comentários:

  1. Para analisar melhor a situação começo demonstrando que mesmo na sua universidade não existe essa tal doutrinação ideológica que diz. Para tanto utilizo a bibliografia da prova de pós-graduação em História da UFPR:
    http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/files/2012/05/Edital-1-Sele%C3%A7%C3%A3o-2013.pdf
    De acordo com o edital de 2012, percebe-se que os únicos autores marxistas de uma lista de 13 na bibliografia são Edward Palmer Thompson e Eric Jonstein Hobsbawm. Ambos muito respeitados por qualquer um que consiga avaliar um autor por suas contribuições historiográficas e não somente suas posições políticas. Isso sem contar que Georges Duby e Phillippe Aries foram dois reacionários. O que NÃO invalida a contribuição historiográfica de ambos. Somente este exemplo já faz cair por terra, em sua própria casa, esse mundo de Guerra Fria que o caro professor ainda vive.
    Como segundo exemplo, posto o edital da UNB, que entre 20 autores, coloca dois marxistas, Edward Palmer Thompson e Benedict Anderson:
    http://www.unb.br/posgraduacao/stricto_sensu/editais/12013/edital_historia_md_12013.pdf
    O da USP é variado, já que conta com marxistas como Ciro Flamarion e Caio Prado Júnior, um reacionário como Albert Soboul e alguns que não são nem uma coisa nem outra, como Fernand Braudel e João Fragoso:
    http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/he/edital1_2013
    Como último exemplo, coloco a bibliografia da pós-graduação em História Social da UFRJ, que não contêm um autor marxista sequer:
    http://www.historia.ufrj.br/pdfs/edital_mestrado_ppghis_2013.pdf
    E olha que viviam me falando das ´´hordas`` marxistas do IFCS!
    O que existe nos cursos de Ciências Humanas hoje no país é uma variada rede de paradigmas, mesmo que alguns relutem em admitir isso. O problema é que o senhor deve fazer doutrinação liberal com seus alunos e não admite que nenhum outro professor fale sobre qualquer coisa relacionada ao marxismo, visto que tal teoria critica o liberalismo que o senhor prega! Caso queira, podemos discutir a bibliografia de muitos outros cursos.



    Carlos Magno

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aqui estão informações sobre um levantamento que contradiz as suas afirmações frontalmente:

      “Para se ter uma ideia do comprometimento ideológico do ensino superior no Brasil, basta uma ligeira análise da base de dados oficial que reúne as teses e dissertações defendidas nas universidades brasileiras. Nesse acervo, é possível comparar a influência dos três grandes clássicos da sociologia nas pesquisas acadêmicas atuais: Marx desponta em primeiro lugar, com 649 referências; Max Weber vem muito atrás com 109; e o grande Émile Durkheim, fundador da sociológica acadêmica, aparece com apenas 66 referências. Para efeito de comparação, o filósofo liberal Adam Smith, autor do clássico “A Riqueza das Na­ções”, tem apenas 24 referências nessa base de dados.

      Mas a influência da ideologia de esquerda na educação brasileira vai muito além. Com a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética, muitos acadêmicos marxistas passaram a disfarçar sua ideologia de esquerda por meio de substitutivos. Por isso, se forem contabilizados os muitos discípulos modernos de Marx presentes nas teses e dissertações defendidas nas universidades brasileiras, o esquerdismo há de se revelar praticamente totalitário. Apenas como amostragem, basta observar a influência nos mestrados e doutorados de três pensadores contemporâneos que têm como matriz a obra marxista: Michel Foucault – hoje hegemônico na educação, na psicologia e no direito – aparece com 839 referências no banco nacional de teses e dissertações; o pedagogo Paulo Freire, comparece com 676; e o sociólogo Pierre Bourdieu, com 437” (Cf.: http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/contextualizando-uma-sentenca ).

      Mas acho que seria muito interessante complementar e testar essas e outras evidências de doutrinação com uma pesquisa que averiguasse o tema por meio de informações coletadas diretamente com os alunos das universidades. Trato disso no meu novo livro, e vou abordar o assunto aqui no blog também.

      Excluir
    2. Pronto, acabei de publicar um post sobre isso, cujo título é: Vamos pesquisar a doutrinação ideológica na universidade? Eu topo trabalhar de graça.

      O link segue abaixo:

      http://tomatadas.blogspot.com.br/2013/06/vamos-pesquisar-doutrinacao-ideologica.html

      Excluir
    3. Quanto à afirmação de que eu devo fazer doutrinação liberal em minhas aulas, e não aceito que os marxistas façam o mesmo nas deles, é muito fácil provar que você está usando a tática leninista de acusar os outros de fazer o que a esquerda faz. Basta ir até os programas das minhas aulas, que estão no site Geografia em Debate (www.geografiaemdebate.webs.com). Entre na guia Ensino, vá até Aulas e olhe o programa de Geografia Econômica, por exemplo.

      Excluir
  2. O senhor pega quatro(!!!) casos para tentar validar a violência praticada pela esquerda? Pensei que fosse colocar extensas ações da esquerda que impediam os professores de prosseguirem com seu trabalho. Isso em todas as universidades do país, não três situações atípicas, visto que os raivosos esquerdistas estão fazendo barricadas e massacrando outros alunos e professores em todas as universidades do país. Que decepção!!! Nesse caso eu posso fazer a mesma coisa que o senhor e pegar quatro situações incomuns e acusar a direita de uma série de coisas.
    O senhor cita a USP em que dá aula o Demétrio Magnoli? Logo uma universidade aonde a direita, NÃO estou acusando o Magnóli, não esconde nem o seu racismo?
    http://usplivre.org.br/2012/01/10/para-chapa-reacao-estudante-negro-agredido-era-ladrao/
    Ou aonde a direita se alia a skinheads?
    http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/extrema-direita-universitaria-se-alia-a-skinheads/n1597226175495.html
    A mesma universidade aonde a direita é apoiada por Reinaldo Azevedo?
    http://www.tvt.org.br/blog/altamiro-borges-o-
    Já na UNB está o liberal Paulo Kramer, homem que teve problemas sendo acusado de racismo:
    http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL63837-5604,00.html
    A seguir, dois idiotas afetados pela doutrinação anti-esquerdista que setores da imprensa e alguns professores vivem pregando:
    http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/presos-pela-policia-federal-planejavam-atentado-contra-alunos-da/n1597704530851.html
    Se com tão pouca gente a direita pratica coisas tão atrozes, imagine alcançando as multidões. Um novo Comando de Caça aos Comunistas não iria surpreender. Teríamos novos atentados visando culpar a esquerda e defender a ´´sociedade ocidental`` do ´´politicamente correto``. E no final do texto o senhor enrolou, enrolou e enrolou para confirmar que não é impedido de trabalhar nem expor suas opiniões por nenhum aluno ou professor de esquerda!!!
    E para fechar com chave de ouro, um evento na USP ( mas lá os marxistas não andam estripando? ) que contou com um debate civilizado entre uma professora marxista, Dr. Leda Maria Paulani e um professor que na época era vice-presidente do INSTITUO LIBERAL, prof. Dr. Roberto Fendt Jr :
    http://www.fea.usp.br/noticias.php?i=353

    Com relação aos protestos vou responder depois.

    Carlos Magno

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Seu comentário é falseador e hipócrita do começo ao fim. Primeiro, ignora a evidência geral que eu apresentei logo no início do meu texto: 115 professores apoiaram em manifesto a invasão da reitoria da USP ocorrida em 2007, sendo que, desses, 101 eram da FFLCH-USP. Portanto, está mais do que provado que há um número enorme de professores das áreas de humanas e sociais que, por partirem do princípio de que os fins justificam os meios (já que se declararam favoráveis à "causa" dos invasores), acabam legitimando as práticas violentas dos esquerdistas.

      Uma vez deixando de lado a evidência geral, você começou a comentar os exemplos pontuais que eu citei como se toda a minha argumentação estivesse baseada neles. Foi o segundo falseamento.

      A verdade é que a evidência geral serve para mostrar que a legitimação ideológica da violência esquerdista ocorre de fato na universidade, enquanto os exemplos pontuais serviam para mostrar outra coisa, qual seja, que, em algumas instituições mais radicalizadas, os ativistas políticos de esquerda perseguem mesmo quem discorda deles.

      Depois você cita Demétrio Magnoli como se o caso dele invalidasse o que eu escrevi, o que é falso. Eu disse que, como as visões de esquerda são predominantes, ninguém se incomoda muito se um ou dois autores refutam a teoria social crítica. Logo, esse seu exemplo confirma o que eu escrevi.

      Ainda há mais falsidade e hipocrisia no seu comentário, mas tenho de concluir minha resposta depois.

      Excluir
    2. Aponto agora algumas hipocrisias do seu comentário. A primeira delas está em falar como se os quatro exemplos que eu citei fossem desimportantes. Se uma promotora de justiça negra fosse à UnB defender a política de cotas e a tratassem do mesmo modo como foi tratada Roberta F. Kaufmann, o mundo viria a baixo! Seria manchete em todos os principais jornais impressos, nacionais e internacionais, além de matéria de destaque no noticiário da TV e da internet. E esquerdistas como você a transformariam imediatamente numa espécie de mártir da política de cotas. Mas, como Kaufmann é loira e combate essa política, a imprensa não deu nenhum destaque, e você se aproveita disso para falar como se não fosse nada de mais.

      Não bastasse isso, você mesmo usa a tática esquerdista de fazer acusações de racismo para criticar uma direita que quase inexiste entre os universitários e também para denegrir (opa!) autores liberais. Historicamente, associar o pensamento liberal e conservador com o racismo já é empulhação, conforme vou discutir num post específico sobre isso. Quanto ao presente, você usa como fonte um site de ativistas políticos de esquerda para dizer que existe uma direita racista atacando na universidade, quando todo mundo está careca de saber que a UNE e praticamente todos os DCEs e CAs do Brasil estão sob o controle de partidos de esquerda!

      Portanto, mesmo que existissem grupos de direita e racistas agindo na universidade, seria coisa de meia dúzia de gatos pingados, sem poder nenhum nas estruturas de representação estudantil. E, o que é mais importante para comprovar meu argumento: ESSES GRUPOS ESTARIAM AGINDO SEM QUALQUER APOIO DOS PROFESSORES QUE REJEITAM A ESQUERDA INTELECTUAL E POLÍTICA. Muito ao contrário dos professores de esquerda, que vivem a fazer abaixo-assinados em favor da “causa” de invasores e depredadores de prédios públicos, não há professor liberal ou conservador no Brasil que apoie quebra-quebra ou invasão por qualquer motivo que seja.

      Depois eu concluo a resposta

      Excluir
    3. Concluo minha resposta apontando mais hipocrisias em seu comentário. Quando você diz que o liberal Paulo Kramer dá aulas na UnB apesar de ter tido “problemas sendo acusado de racismo”, está, na verdade, confirmando meu ponto de vista. Afinal, a visão liberal de Kramer é para lá de minoritária entre os professores da UnB, sendo que ele foi punido pela universidade por um comentário feito em aula que um aluno acusou de ser racista - não por acaso, uma aula em que o professor argumentou contra as cotas.

      E vale dizer que, se a expressão que ele usou em aula fosse racista mesmo, então Lula deveria ter sido acusado de racismo igualmente. Só não o foi porque o movimento negro é um partido da boquinha, isto é, uma frente de grupos organizados para arrancar benesses do Estado, não para combater o preconceito. Então, político que dá o que eles querem, como cotas, fica livre para dizer o que quiser; já professor que critica a política de cotas é policiado em cada palavra que diz! Sobre isso, ver: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_1748/artigo_sobre_paulo_kramer_e_perseguido_pela_unb.

      Do mesmo modo, o exemplo do debate que você citou no final em nada contradiz a evidência geral de legitimação da violência que eu apresentei e não nega de modo algum o que eu escrevi antes sobre o fato de que os professores de humanas e sociais são minoria na universidade e sobre o predomínio do pensamento esquerdista entre os professores dessas áreas. Ainda assim, eu poderia citar todos os Encontros Nacionais de Geografia Agrária para mostrar como o esquerdismo é dominante. Se quiser uma amostra, leia o texto Agricultura e Mercado no Brasil, na barra lateral do blog.

      Por fim, eu não enrolei coisa nenhuma. Disse em um único parágrafo que não tenho problemas no meu ambiente de trabalho, o que apenas confirma tudo o que eu disse antes sobre a hegemonia do pensamento esquerdista fazer com que professores como eu não sejam vistos como um problema para o pensamento dominante.

      Excluir

Seu comentário foi enviado e está aguardando moderação.