O
geógrafo Lucivânio Jatobá enviou-me cópia de uma mensagem de
e-mail que trata do peleguismo dos sindicatos de professores
universitários. Realmente, não há comparação entre a
combatividade desses sindicatos antes da Era Lula e sua complacência
com os governos petistas. Mas vamos às explicações dele.
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[...] A profissão de professor, que está em processo muito nítido de extinção em massa, não tem mais nenhuma importância, inclusive para os organismos que teriam por finalidade maior defendê-la. E isso não se limita aos níveis de ensino Fundamental e Médio. Chegou já nas universidades públicas federais e de maneira vergonhosa. Exemplifico.
Talvez você tenha conhecimento da situação salarial dos professores das universidades federais (refiro-me aos que não têm benesses diversas). Havia uma greve que estava, timidamente, sendo articulada para ver se se conseguia uma pequena melhora na questão salarial. O Governo Federal acenou com: 1- aumento entre 2% e 4% (e só para o próximo ano, com inflação já beirando 8%) e 2- congelamento de salários ( isso mesmo: congelamento de salários!!!!!!!!!!) por mais dois anos. O que se poderia esperar da ANDES e do PROIFES, organismos ditos de "representação docente"? No mínimo, a defesa intransigente dos direitos dos professores que estão por eles "representados". Mas não foi o que aconteceu. Por razões, talvez, meramente ideológicas, assinaram um acordo, deplorável. E as duas propostas do Governo serão aplicadas. As classes trabalhadoras deixaram de ter legítimos representantes; repete-se, assim, a mesma situação de peleguismo da década de 1970, sob a égide do gal. Medici. É a nova "democracia" brasileira!
A propósito, transcrevo abaixo um trecho de um artigo do prof. Pierre Lucena, da UFPE - um dos pouquíssimos que estão preocupados com a classe dos professores da UFPE. Repito: um dos pouquíssimos!
A propósito, transcrevo abaixo um trecho de um artigo do prof. Pierre Lucena, da UFPE - um dos pouquíssimos que estão preocupados com a classe dos professores da UFPE. Repito: um dos pouquíssimos!
Com isso, [a proposta do governo] os professores irão ganhar no ano que vem aproximadamente 90% do que ganhavam em 1998, em pleno Governo FHC.
Esses dados servem para acabar com a falácia de que o Governo do PT trata bem os professores. O tratamento é o mesmo recebido do PSDB [...].
Lucivânio
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